Novos horizontes se aproximam (Ou "Saibro no Olho dos Outros é Refresco")

Uma nova ordem se desenha no cenário do tênis mundial. De repente, aquelas duas derrotas seguidas para o argentino Guillermo Cañas não foram apenas coincidência. De repente, aquele era o começo da queda do número 1 do mundo, Roger Federer.

Ninguém consegue ser perfeito o tempo todo, e já há algum tempo, era isso o mínimo que se dizia sobre Federer: que ele era perfeito. Mas era preciso que algo mudasse e, eventualmente, a constância e a qualidade dos resultados do tenista suíço iria falsear. Aparentemente, esse momento chegou.

Não acredito que Federer deixará de ser o número 1 tão cedo. Mas tenho esperança de que essa queda em seu rendimento dê aos outros tenistas uma chance de se aproximar do patamar de qualidade que ele estabeleceu nos últimos três anos.

Quem sabe os torneios não se tornarão mais atraentes, sendo mais disputados e menos previsíveis? Como na Fórmula Um, não saber quem pode ser o vencedor tornou as corridas novamente atraente para o telespectador.

Com o fim das eras Schummacher e Federer, e como diria o Balão Mágico, o mundo fica bem mais divertido.